O DDG (grãos secôs de destilaria) é um co-produto da usina de álcool de milho, sendo recuperado no final do processo fermentativo. Durante o processo industrial, grande partir do amido é consumido, concentrando fibras e a fração proteica no produto final. No farelo seco final, ainda que o amido tenha sido consumido, o óleo do grão fornece grande quantidade de energia, além disso a fibra presente possui boa qualidade tanto para animais ruminantes quanto para não-ruminantes.
Atualmente, a usina produz o DDG convencional, o DDG fibroso e o DDG de alta proteína; os quais podem ser escolhidos dependendo da necessidade do produtor. Para animais não-ruminantes, como aves e suínos, ainda que a fibra seja de boa qualidade, pode-se obter melhores resultados com o DDG alta proteína, devido ao sistema digestivo desses animais não permitir o aproveitamento tão eficiente da parcela fibrosa.
O DDG devido seu teor elevado de proteína e de energia, possui um custo-benefício interessante ao produtor, devido à seu preço ser competitivo em relação ao farelo de soja, permitindo redução no custo de produção com manutenção da qualidade e quantidade de produção.
Especialmente sobre a bovinocultura de corte, diferente do milho em grão, doses de 30% na ração não causam acidose no rúmen do animal ao longo do tempo, podendo assim ser usado como suplementação proteica tanto durante a estação chuvosa quanto seca e na fase de terminação do animal.
Na cadeia leiteira, assim como no corte, os animais conseguem aproveitar as fibras, proteínas e energia do DDG para a produção, sendo que muitos estudos apontam, melhora na qualidade final do leite, como aumento da quantidade de proteínas,
Na suinocultura, além de fonte de ser fonte proteica e energética, devido ao seu elevado nível de fibra, o DDG para as fêmeas em processo de gestação pode diminuir o estresse, devido a maior saciedade promovida ao animal e melhora no funcionamento intestinal.